Foram Cardos, Foram Prosas
Ritual Tejo
Há luz sem lume aceso
Mas sem amar o calor
À flor de um fogo preso
À luz do meu claro amor
Há madresilvas aos pés
E aguas lavam o rosto
A morte é uma maré
Olho o teu amado corpo
Refrão:
Será sempre a subir
Ao cimo de ti
Só para te sentir
Será no alto de mim
Que um corpo só
Exalta o seu fim
Não foram poemas nem rosas
Que colheste no meu colo
Foram cardos foram prosas
Arrancados ao meu solo
Oi que ainda me queres
No amor que ainda fazemos
Dá-me um sinal se puderes
Sejamos amantes supremos